quarta-feira, 25 de junho de 2014

São João, São João, acende a fogueira do meu coração...

As festas juninas, ou joaninas, são realizadas por todo o Brasil. Fazem parte do currículo escolar e são responsáveis pela migração de milhares de turistas, todos os ano, ao nordeste do país. O que muitos desconhecem é a origem destas festas. Com um pano de fundo religioso esta comemoração, aparentemente, católica é um misto de elementos religiosos e pagãos. 
Por conta da Igreja católica ficam os santos homenageados:
Santo Antônio é popular porque amou os pobres, como exige a Ordemdos Franciscanos, à qual pertenceu. Segundo a tradição, dedicou sua vida a ajudá-los, inclusive materialmente. Alguns relatos contam que ele teria conseguido um dote para uma moça italiana casadoira (daí ser o santo das casamenteiras), outros falam que distribuiu pães doados por uma devota francesa que lhe atribuiu um milagre (segundo a tradição, o pãozinho bento dado pelas igrejas consagradas a ele no dia 13 de junho garante fartura em casa se colocado numa lata de mantimentos). O santo também teria o dom de devolver objetos e de obter vitória em causas perdidas devido a outro grande feito: teria convencido um noviço a se arrepender de lhe ter roubado o livro de orações depois de esse fiel ter avistado o diabo numa ponte.
Além das histórias ligadas a Santo Antônio, uma graciosa tela de ummonge holandês no século 16 talvez tenha sido uma das maiores publicidades de seu carisma: ele pintou o santo se divertindo com as traquinagens do Menino Jesus espalhando livros pelo chão de uma biblioteca. Nela, Antônio mostra sua alegria e bondade com a Criança Divina, e por essa intimidade com o Menino Deus se tornou o santo ideal para receber nossos pedidos. Afinal, quem se importava com as brincadeiras do garoto também se importaria com nossos desejos tão humanos. É bom lembrar que Antônio se tornou franciscano quando São Francisco de Assis ainda estava vivo. Ele o conheceu e fez parte do movimento que revolucionaria toda a história da Igreja Católica. Sua opção pelos pobres e pela simplicidade vinha do seu coração, mas aimagem de frade generoso e bonachão não mostra totalmente quemAntônio era: um homem extremamente culto, leitor de autores gregose latinos, com vasto conhecimento sobre a ciência de sua época,conforme se lê em seus sermões. Com extrema capacidade de usar bem as palavras e notável ardor, o frade conseguia converter o mais renitente dos ímpios. Sua coragem também era reconhecida. É homenageado por militares e se tornou patrono de muitos regimentos.No sincretismo religioso brasileiro, por exemplo, ele é consideradoem parte do Brasil como Ogum, o orixá guerreiro (em algumasregiões, divide o título com São Jorge). Quando vivo, Antôniodesejava, inclusive, tornar-se mártir: na juventude, foi ao Marrocostentar converter os mouros, arriscando sua vida, e só voltou porqueficou muito doente. Segundo alguns estudiosos, talvez seja essa arazão pela qual as moças o “martirizem” quando ele não quer atendera seus pedidos (o deixam de cabeça para baixo, tiram o MeninoJesus de seu colo, o colocam na geladeira ou num poço...).
Antônio morreu na Itália no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos. Opapa Gregório IX o canonizou apenas 11 meses depois de sua morte,e o chamou de “santo de todo mundo”, numa alusão à fama que ele tinhaem vida. Se já foi célebre em seu tempo, hoje nem se fala. Oprotetor do Menino Jesus e das moças é amado em todo o Brasil. (O texto, na íntegra, encontra-se disponível em http://casa.abril.com.br/materia/a-historia-de-santo-antonio-o-casamenteiro)
Primo de Jesus
Nascido em 24 de junho, alguns meses antes de Jesus, São João Batista é filho de Isabel, prima de Maria, que anunciou a vinda do Messias e foi chamado de precursor do povo judeu.
Fogueira
Segundo a lenda, Maria e Isabel, grávidas ao mesmo tempo, combinaram que a primeira a ter o bebê avisaria a outra acendendo uma fogueira que pudesse ser avistada, a distância, no deserto da Judéia, onde viviam. Santa Isabel foi a primeira a acender o fogo, quando nasceu João.
Pregador e batista
Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ficou conhecido pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio, tornando-se, por isso, uma tradição no cristianismo.
Morte e adoração
São João foi preso a mando do Rei Herodes e levado para uma fortaleza onde foi mantido por dez meses até sua morte. Sua prisão é atribuída à liderança de uma revolução, porém sabe-se que a veemência de sua pregação incomodava os poderosos.
Atendendo ao pedido de sua enteada Salomé, o monarca mandou degolá-lo e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata. Depois, foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.
Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus. Onze séculos depois, na Idade Média, o santo se tornou popular quando os cavaleiros hospitalários e templários – guerreiros cristãos que defendiam Jerusalém dos muçulmanos – o adotaram como patrono.
Festeiro
Ao contrário da imagem descrita pela Bíblia de um homem ríspido e severo, tem-se nas festas a sua imagem associada a uma criança meiga e alegre, que adora foguetes e barulho. (Texto disponível em:www.papodegordo.com.br/2009/06/24/historia-sao-joao)
São Pedro
São Pedro, discípulo de Jesus. Na casa de Pedro deram- se as primeiras pregações .
Também a cura da sogra de Pedro. Era Pedro e seu irmão André pescadores do Teberiades. Deu-se ali a pesca maravilhosa.
Disse Jesus, Venham a mim e os farei pescadores de homens.
A Pedro Jesus falou sobre o perdão. "Não te digo até sete vezes mas até setenta vezes sete vezes.
Lição da vigilância
rai e vigiai para não cair em tentações.
Se alguém quiser vir após mim tome a sua crus e siga-me.
Disse Jesus :--O que dizem os homens a meu respeito?
Alguns dizem que és Elias outros que és João Batista ressuscitado (João já havia sido decapitado por Heródes ) Outros ainda dizem que és o profeta Jeremias.
Mas vós quem dizeis que eu sou? Pedro impulsionado por uma energia superior exclamou:
Tu es o Cristo filho do Deus Vivo nosso Salvador. ----Bem aventurado, sejas tu Pedro porque não foi a carne que te revelou mas sim meu pai que está no céu. Neste momento entregas-te a Deus o coração e falaste a sua voz. Bendito sejas, pois começas a edificar no espírito a fonte da fé viva.
Sobre essa fé, edificarei a minha doutrina de pás e esperança.
Em breves dias entrarei em Jerusalém para sofrer as mais penosas humilhações e calou-se comovido. Foi aí que Pedro modificando a atitude mental , deixando-se conduzir pelas concepções falíveis disse:
Mestre, convêm não exagerardes as vossas palavras Não podemos acreditar que tereis de sofrer semelhantes martírios.....Onde estaria Deus com a justiça do céu?
Pedro retira as tuas palavras! --Disse Jesus com energia.
Queres também tentar-me, como os adversários do Evangelho? ---Aparta-te de mim, pois neste instante falas pelo espírito do mal. Pedro emocionou-se até as lágrimas e Jesus disse
Para a vigilância , vigie o teu espírito ao longo do caminho. Basta um pensamento de amor, para que te eleves para o céu , mas na jornada do mundo, também basta as vezes, uma palavra fútil ou uma consideração menos digna para que o homem seja conduzido ao estacionamento e ao desespero das trevas.
Pedro, pelo reino de Deus é preciso que o discípulo resista as tentações dos entes mais amados na Terra, aos quais, embora ocupando o nosso coração, ainda não podem entender as conquistas santificastes do céu.
A negação de Pedro
Jesus diz a Pedro. Tu me amas Pedro? Por três vezes.
Pedro respondeu. Sim, Mestre eu vos amo.
Disse Jesus . Mas me negaras por três vezes antes que o galo cante. E assim se deu.
Em Roma na época em que os cristãos eram sacrificados no circo pelo imperador romano, Pedro, distanciou-se aflito pela via Apía afora, quando Jesus lhe aparece e diz: onde vais Pedro. Volte e apascenta as minhas ovelhas.















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