quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Olimpíadas são como uma religião

Assim como todas as religiões, os Jogos Olímpicos afirmam a diversidade, a universalidade humana e o anseio pela transcendência

Olimpíadas são como uma religião
A dimensão espiritual está visível nas competições (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
As Olimpíadas são a expressão máxima do anseio humano pela transcendência, e guardam muitas semelhanças com um festival religioso, tanto as da Grécia antiga quanto as modernas.
Durante as Olimpíadas, pessoas de vários países e realidades diversas colocam suas diferenças de lado para celebrar o comprometimento com um único e nobre ideal. Os Jogos Olímpicos foram criados para exaltar a inspiração, a generosidade e a positividade.
Assim como todas as religiões, eles afirmam a diversidade e a universalidade humana. A diferença é que, graças à televisão, toda a população mundial participa desta celebração.
Pierre de Coubertin, o nobre francês responsável por trazer as Olimpíadas para a era Moderna, nunca escondeu que lutava contra o monoteísmo, em sua visão um dos maiores erros da humanidade. A proposta de Coubertin era fazer dos Jogos uma religião. Segundo ele, essa deveria ser a essência primordial das Olimpíadas.
E ele não estava errado. A dimensão espiritual está visível nas competições. Até mesmo na aversão a trapaças. Na Grécia antiga, quando um competidor era flagrado trapaceando, uma estátua de Zeus, o pai de todos os deuses gregos, tinha de ser erguida como forma de reparar o erro. Ainda hoje, o tom de sacrilégio é o mesmo em relação às trapaças. Atualmente, elas são vistas como a perversão de uma obrigação sagrada.
Texto disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/olimpiadas-sao-como-uma-religiao/

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